"Os Podres da Rua
É de caras. A rua é de todos. A rua deixa-se atravessar por atarantados fósseis de vida que regulam a sua estupidez e liberdade em conjunto. Volto-me para o que preciso ver para caminhar e barro-me ao que me faz perder tempo no caminho. Salto os pensamentos a que não me quero sujeitar porque me posso atrasar. Vejo que ali passo porque tenho espaço mas não vejo porque é que ali não passo só sei que não tenho espaço. Por cima passam os olhos, por baixo passam os pés. Não piso o que não quero ver e não penso no que não quero pisar. Cheguei."
in http://adoroocampo.blogspot.com/
14 novembro, 2005
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2 comentários:
Gostava de poder abraçar o tipo que escreveu isso..
Não foi o narciso que morreu a admirar a sua própria figura????!!!!!
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