12 janeiro, 2007

20 dezembro, 2006

Calco nuvens espessas de memória
Reaprendo os fragmentos de um conhecimento flutuante que me tolda as emoções

Volto a chocar com a verdade de um velho mago que me anuncia a mágoa constante de ser infiel ao mundo...

Da vida e do novo, cá regresso outra vez!

24 novembro, 2006





Movimento Médicos pela Escolha
Pelo SIM no referendo da
Interrupção Voluntária da Gravidez

O referendo de 1998 sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) não encerrou o debate sobre este tema. Passados 9 anos, considerando a pratica de aborto clandestino no nosso país e o novo referendo sobre a questão, um grupo de cidadãs e cidadãos decidiu dar o seu contributo para esta discussão. Enquanto profissionais de saúde de várias áreas, estamos empenhados na despenalização do aborto, enquadrada na defesa dos direitos sexuais e reprodutivos.
A necessidade de promover os direitos sexuais e reprodutivos em Portugal não pode passar ao lado dos profissionais de saúde que diariamente se vêem confrontados com a falta de recursos humanos, técnicos, logísticos ou legais para fazer cumprir tais direitos, como seria seu dever.
Os eleitores devem estar conscientes da importância do seu voto, do que significa ir ou não votar. Esta tomada de posição deve ser informada e o esclarecimento das opiniões não pode ser apenas político, social ou religioso, deve também ser científico. A Associação Médicos pela Escolha contribui para este debate com o conhecimento e a experiência dos profissionais.
Existe um largo consenso internacional, expresso pela Organização Mundial de Saúde, ONU e União Europeia, no que respeita à regulamentação da IVG, que o país não pode continuar a ignorar. Os principais estudos realizados, apontam para a existência de um risco mínimo neste procedimento, se realizado com segurança até às 12 semanas de gestação. O aborto clandestino é um problema de saúde pública no nosso país, estando na origem de inúmeros casos de complicações e de morte.
Nas regiões onde esta prática é legal, a mortalidade por aborto é baixa (0,2-1,2 mortes por 100 000 abortos). Nas regiões onde o aborto é ilegal ou muito restringido a mortalidade por aborto é bastante elevada (chegando, em alguns casos, a 330 mortes por 100 000 abortos). (fonte: The Alan Guttmacher Institute)
A vivência responsável e informada da sexualidade por parte de todos depende de uma responsabilização do Estado e do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Defender a despenalização da IVG é, para nós, procurar criar as condições de possibilidade para que o número de IVG’s no país diminua e para que deixem de estar em causa a saúde e a vida das mulheres.

Mandatários do Movimento Médicos pela Escolha

Albino Aroso - Médico Ginecologista Jubilado
Alda Sousa - Professora do ICBAS, investigadora em Genética Humana
Alexandre Quintanilha - Professor Catedrático no ICBAS, Investigador e Director do Instituto de Biologia Molecular e Celular
Alfredo Frade - Médico Psiquiatra, Director do CAT de Torres Vedras
América Almeida -Enfermeira do Porto
Ana Campos - Médica Obstetra, Directora do Serviço Materno-Fetal da Maternidade Alfredo da Costa
Ana Aroso - Médica Ginecologista, colaboradora da APF Porto
António Marinho Silva - Médico Cardiologista no Hospital da Universidade de Coimbra
Cecília Costa - Psicóloga, investigadora, Membro Fundador dos Médicos pela Escolha
Cipriano Justo - Médico de Saúde Pública, Professor na Universidade Lusófona
Filipe Rosas - Médico Anestesiologista, Hospital de Santarém
Henrique Barros - Médico Epidemiologista, Professor Catedrático na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Coordenador Nacional para a Infecção VIH/sida
Isabel do Carmo - Médica Endocrinologista no Hospital de Santa Maria, Professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
Isabel Menezes - Psicóloga, Professora na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto
Dória Nóbrega - Médico Obstetra, Ex-Director de serviço da Maternidade Alfredo da Costa
João Semedo - Médico Pneumologista, Presidente do Conselho de Administração do Hospital Joaquim Urbano
Joaquim Fidalgo Freitas - Médico Psiquiatra, Ex-Chefe do Serviço de Psiquiatria do Hospital de Viseu
Jorge Portugal - Médico Endocrinologista, Chefe de Serviço do Hospital Garcia da Orta
Jorge Sequeiros - Médico Geneticista e Prof. Cat., ICBAS e IBMC, UP; Presidente do Colégio de Genética Médica (Ordem dos Médicos); Membro do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida
José Manuel Boavida - Médico Diabetologista, Director Clínico da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal
Laura Coutinho Mendes - Enfermeira, Professora na Escola Superior de Enfermagem Maria Fernanda Resende
Leonor David - Médica Patologista, Professora da FMUP e Investigadora no IPATIMUP
Manuel Sobrinho Simões - Médico Patologista, Professor Catedrático da FMUP e Director do IPATIMUP
Mara Carvalho - Médica, Membro fundador dos Médicos pela Escolha
Maria João de Andrade - Médica, Hospital de Sta. Cruz
Maria João Trindade - Médica, presidente da delegação da APF em Coimbra
Maria José Alves - Médica Ginecologista Obstetra, Chefe de Serviço de Ginecologia/Obstetrícia na Maternidade Alfredo da Costa
Maria do Rosário Horta - Enfermeira de Saúde Pública, Coordenadora da sub-região de Saúde de Lisboa
Maria Margarida Ruas - Médica de Família no Centro de Saúde de Camarate
Mário Durval - Médico de Saúde Pública, Delegado de Saúde do Barreiro
Mário Sousa - Especialista em Medicina Reprodutiva, Professor Catedrático do ICBAS
Miguel Maya - Médico Obstetra, Almada
Nuno Grande - Professor Catedrático de Anatomia Jubilado ICBAS
Octávio Cunha - Director do Serviço de Neonatologia do Hospital Geral de Sto. António
Paulo Fidalgo - Médico IPO
Paulo Sarmento - Médico, Director Clínico da Maternidade Júlio Dinis, no Porto
Pedro Moradas Ferreira - Investigador, Professor Catedrático do ICBAS e Membro do Conselho Executivo do IBMC
Pinto da Costa - Médico, Professor Catedrático de Medicina Legal
Rosalvo Almeida - Médico Neurologista
Sara Ferreira - Estudante de Medicina, Membro fundador dos Médicos pela Escolha
Sónia Veloso Trevisan - Enfermeira
Vasco Freire - Médico, Membro fundador dos Médicos pela Escolha

Não é um estudo, é uma META-ANÁLISE

Stotland, N. L. (2001).Commentary: Psychiatric aspects of induced abortion. Arch Women’s Mental Health. Vol. 4: pp. 27–31

“Os dados existentes apontam firmemente para a conclusão de que o aborto tem sequelas psiquiátricas menos adversas do que uma gravidez levada a termo”

21 novembro, 2006


CÓDIGO DEONTOLÓGICO DA ORDEM DOS MÉDICOS

CAPÍTULO II
PROBLEMAS RESPEITANTES À VIDA E À MORTE
ARTIGO 47.º
(Princípio Geral)

1. O Médico deve guardar respeito pela vida humana desde o seu início.
2. Constituem falta deontológica grave quer a prática do aborto quer a prática da eutanásia.

Haja memória

"A Lisete morava no Bairro do Aldoar, num barraco. Tomou uns comprimidos [para abortar] e ficou "oito dias em coma". "O médico disse-me que o remédio que ela meteu servia, antigamente, para desentupir as fossas", contou ao JPN Júlia de Sousa Saraiva, mãe de Lisete.
Tal como esta mulher de 37 anos, grávida de cinco meses, mãe de três filhos e com poucos recursos económicos, há muitas mais a abortar clandestinamente na freguesia de Aldoar. A presidente da Associação de Moradores da zona, Esmeralda Mateus: "Há muitas jovens a fazer abortos clandestinos. Por acaso correu mal com a Lisete. Há lá miúdas a fazerem abortos com 14 e 15 anos. Umas encobrem, outras contam umas às outras e outras são ajudadas pelas próprias mães"

15 novembro, 2006

La cultura del terror

Pedro Algorta, abogado, me mostró el gordo expediente del asesinato de dos mujeres. El doble crimen había sido a cuchillo, a fines de 1982, en un suburbio de Montevideo.
La acusada, Alma Di Agosto, había confesado. Llevaba presa más de un año; y parecía condenada a pudrirse de por vida en la cárcel.
Según es costumbre, los policías la habían violado y la habían torturado. Al cabo de un mes de continuas palizas, le habían arrancado varias confesiones. Las confesiones de Alma Di Agosto no se parecían mucho entre sí, como si ella hubiera cometido el asesinato de muy diversas maneras. En cada confesión había personajes diferentes, pintorescos fantasmas sin nombre ni domicilio, porque la picana eléctrica convierte a cualquiera en fecundo novelista; y en todos los casos la autora demostraba tener la agilidad de una atleta olímpica, los músculos de una fuerzuda de feria y la destreza de una matadora profesional. Pero lo que más sorprendía era el lujo de detalles: en cada confesión, la acusada describía con precisión milimétrica ropas, gestos, escenarios, situaciones, objetos...
Alma Di Agosto era ciega.
Sus vecinos, que la conocían y la querían, estaban convencidos de que ella era culpable:-
-¿Por qué? --preguntó el abogado.--Porque lo dicen los diarios.-
-Pero los diarios mienten --dijo el abogado.-
-Es que también lo dice la radio --explicaron los vecinos--. ¡Y la tele!

de Eduardo Galeano Livro de los Abrazos

10 novembro, 2006

Amanhã, ICBAS, pelas 15h, no I2

Médicos pela Escolha
com Prof. Doutor Nuno Grande, Prof. doutor Abílio Aroso, Mª José Magalhães e Joana Salinas
Não Faltes

30 outubro, 2006


Ele é um assassino, eu juro: ASSASSINO!

Ah, se eu usasse camisa cor-de-rosa...



Ai, se eu usasse camisa cor-de-rosa
Sapato de vela
Frequentasse as discotecas mais in desta cidade
Fingisse uma heterossexualidade absoluta
Tivesse um bom conforto monetário (ou fingia tê-lo)
Despojasse o meu cérebro de trabalhos
E dedicasse o meu pensamento à roupa,
às festas, ao futebol, à cilindrada do meu carro,
às gajas...
Estudasse muito para entrar em Medicina..
Concordasse com tudo para chegar à AE,
Decorasse dez poemas,
Frequentasse o Teatro Nacional uma vez por ano,
Lêsse um best-seller por ano,
para fingir cultura!
Se ouvisse house comercial,
Conhecesse dois ou três cantores de jazz,
Bebesse muita vodka nas festas,
Vestisse um traje académico
E insultasse meia dúzia de murcões

Como a vida era tão fácil...
Era tão fácil, se eu usasse camisa cor-de-rosa

11 outubro, 2006

"Ah, compreendo! O patrão Vasques é a Vida. A Vida, monótona e necessária, mandante e desconhecida. Este homem banal representa a banalidade da Vida. Ele é tudo para mim, por fora, porque a Vida é tudo para mim por fora.
E, se o escritório da Rua dos Douradores representa para mim a vida, este meu segundo andar, onde moro, na mesma Rua dos Douradores, representa para mim a Arte. Sim, a Arte, que mora na mesma rua que a Vida, porém num lugar diferente, a Arte que alivia da vida sem aliviar de viver, que é tão monótona como a mesma vida, mas só em lugar diferente. Sim, esta Rua dos Douradores compreende para mim todo o sentido das coisas, a solução de todos os enigmas, salvo o existirem enigmas, que é o que não pode ter solução."
Bernardo Soares

25 setembro, 2006

E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes

encontramos de nós em poucos mese
so que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes

ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos

E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se envolam tantos anos.

David Mourão-Ferreira

02 setembro, 2006

Setembro...
A globalização da informação e dos próprios recursos humanos...
Partida, separação...
Gente que parte, que sai, que muda de rumo. Amigos que se ausentam. Amores que se separam. Amores separados. Amigos ....




De Jonh Denver (também interpretado por Björk)

All my bags are packed
Im ready to go
Im standin here outside your door
I hate to wake you up to say goodbye
But the dawn is breakin
Its early morn
The taxis waitin
Hes blowin his horn
Already Im so lonesome
I could die

So kiss me and smile for me
Tell me that youll wait for me
Hold me like youll never let me go
cause Im leavin on a jet plane
Dont know when Ill be back again
Oh babe, I hate to go

Theres so many times Ive let you down
So many times Ive played around
I tell you now, they dont mean a thing
Evry place I go, Ill think of you
Evry song I sing, Ill sing for you
When I come back, Ill bring your wedding ring

So kiss me and smile for me
Tell me that youll wait for me
Hold me like youll never let me go
cause Im leavin on a jet plane
Dont know when Ill be back again
Oh babe, I hate to go

Now the time has come to leave you
One more time
Let me kiss you
Then close your eyes
Ill be on my way
Dream about the days to come
When I wont have to leave alone
About the times,
I wont have to say

Oh, kiss me and smile for me
Tell me that youll wait for me
Hold me like youll never let me go
cause Im leavin on a jet plane
Dont know when Ill be back again
Oh babe, I hate to go

But, Im leavin on a jet plane
Dont know when Ill be back again
Oh babe, I hate to go

24 agosto, 2006

Edward Hopper, Nightawks


Durmo ao lado dele, todos os dias...
É impressionante, sugestiona-nos sempre algo diferente, de cada dia que o observo

simplesmente, apeteceu-me...

Cansei de esperar pelo metro. A Trindade estava deserta e eu não compreendia o porquê! O ar estava tão denso que o conseguia sentir entre os dedos latejando de frio. Eram nove da manhã! Para onde tinha fugido a cidade? Resolvi saltar da plataforma para a linha e iniciei uma inesquecível caminhada na direcção da estação do Bolhão.

O túnel ia envolvendo aos poucos, sem se deixar perceber. Quando a consciência me despertou, todo ele era omnipresente. Pequenas lâmpadas esbranquiçadas, que não conseguiam estender a sua luz por mais do que três palmos de cimento, sucediam-se a intervalos regulares. Sem exibicionismos faziam-se perceber como os únicos elementos vivos daquele habitat inerte. Estuguei o passo. Continuei a descer! Subitamente um estrondo desviou-me atenção na direcção oposta e verifiquei que já não conseguia avistar a entrada do túnel. Quando retomei a marcha deparei-me com algo que me fez duvidar do realismo da minha existência. Cerca de cinquenta metros à frente, uma porção da escuridão ondulava, como quando olhamos para uma planície deserta a quarenta graus. Mas este pedaço da escuridão ondulava lentamente e, de repente, inverteu o movimento e rodou sobre si mesmo. Como roda a água num lavatório quando o destapamos. Mais propenso ao tenaz apetite de abraçar o desconhecido do que à trepidez do retrocesso, avancei. Ao avançar senti que... to be continued

21 agosto, 2006

Na transição férias - marranço brutal...

Caleidoscópio

Há uma vertigem assinalável que destrói a construção de mim a mim mesmo. Um erudito caleidoscópio cuja multiplicidade de cores ultrapassa a fronteira do meu horizonte atingível...
Rebuscado processo que não define, antes prefere desconceptualizar o esforço autobiográfico a que me voto por medo do incalculável.
É a esta metafísica dos vários que sou, que me condeno, permanentemente! Não sou por inteiro, sou fragmentos. Ou então sou a irreversível e inviolável metamorfose do mesmo. A cascata imprevisível dos diversos que me atravessam.

27 julho, 2006

20 julho, 2006

Ódio, ainda se lembram?

Mário Machado, de 29 anos, tinha uma grande paixão na adolescência – o Sporting. O fervor com que seguia os jogos do seu clube do coração levou-o a aderir à Juve Leo, a mais assanhada e numerosa claque de Alvalade. Passou a acompanhar todos os jogos – e, como disse em Maio do ano passado numa entrevista ao Correio da Manhã, descobriu o ideal dos cabeças-rapadas: “Gostava da maneira de vestir.” Mário Machado integrou o ‘Núcleo 1143’, o grupo de ‘skinheads’ da Juventude Leonina. O número representa a data do Tratado de Zamora, em que o rei D. Afonso VII de Leão reconhece a D. Afonso Henriques a soberania do reino de Portugal. Mário cresceu e percebeu que a cultura ‘skinhead’ não se baseava apenas na aparência física, mas sim numa ideologia. Ardia em nacionalismo e, como os outros da claque, acreditava na supremacia da raça branca. Mas aquilo que parecia uma mania de adolescente transformou-se num modo de vida. Na noite de 10 de Junho de 1995, fez parte de um grupo de ‘skinheads’ que perseguiu negros pelas ruas do Bairro Alto, em Lisboa. Alcino Monteiro, um dos perseguidos, não conseguiu fugir aos agressores: foi assassinado a pontapé. Dezassete cabeças-rapadas responderam pelo crime, no Tribunal da Boa Hora. Sentados na sala de audiências, os autores materiais e morais do crime foram condenados a penas entre os 22 e os 25 anos. Outros saíram com penas mais leves, como Mário Machado que cumpriu quatro anos e três meses por “participação em rixa”. O actual dirigente da Frente Nacional viveu muito tempo de cara tapada. Hoje mostra-se porque admite que a cultura ‘skinhead’ não deve permanecer escondida. Reside em Loures. Há dois anos, foi apanhado pela GNR naquele que seria o quartel-general dos ‘skins’, com armas e diverso material alusivo a Hitler. Anteontem, foi novamente detido por posse ilegal de armas. Tem o corpo tatuado com cruzes suásticas e um imagem de Hitler. Ganha a vida como segurança, na noite.

alone


Toulouse-Lautrec

Contributo para os retratos originais de uma filosofia gráfica, ou porque a razão é desesperadamente chamada a este momento...

Estou pronto a aferir pela razão as sensações que se desvanecem nos momentos de ruptura que se aproximam. A indecisão nem sempre é um campo aberto, cuja linha do horizonte surge aonde quer que se avizinhe a sorte. Hà momentos em que essa indecisão é, antes a plenitude do conhecimento, a abrangência das várias realidades por fruir, um lançamento dos dados, sabendo quais as probabilidades de sair um número ímpar.
Mastigar a indecisão é negar a razão das várias possibilidades. Não me furto ao desconhecido. Quero percebê-lo. Porque haverá um momento em que ele se auto-destrói. E é todo o antes desse momento que atravessa. E é toda a razão oculta que procuro trazer à superfície.
Não há momentos de ruptura mais ou menos relevantes. Há romper e há reformar. E há que saber quando romper, porque reformar é um acto sempre disponível...

17 julho, 2006

E finalmente, o que interessa...







Fonte: Portugalgay.pt

E agora, os autores desta aboninação...
(caso os encontrem na rua mudem de passeio, ou caso eu morra, já sabem de quem suspeitar...)



Decidi que em vez de postar imagens fantásticas sobre a 1ª Marcha LGBT no Porto, decidi antes colocar aqui o porquê de ela ser necessária.
Fonte:
http://portugalgay.pt/frame.asp



11 julho, 2006

28 junho, 2006

Desculpem, mas não consigo escrever nada, simplesmente! Prometo que esta onda de trabalho acaba em duas semanas. Até lá o único tempo livre que me resta é para fumar um cigarrito com o pessoal do costume e, de vez em quando, ver um filme lá por casa...

Não se esquçam de ir à
Marcha do Orgulho Lésbico, Gay, Bissexual e Transgénero
8 de Julho de 2006, Porto

20 junho, 2006