20 julho, 2006

Contributo para os retratos originais de uma filosofia gráfica, ou porque a razão é desesperadamente chamada a este momento...

Estou pronto a aferir pela razão as sensações que se desvanecem nos momentos de ruptura que se aproximam. A indecisão nem sempre é um campo aberto, cuja linha do horizonte surge aonde quer que se avizinhe a sorte. Hà momentos em que essa indecisão é, antes a plenitude do conhecimento, a abrangência das várias realidades por fruir, um lançamento dos dados, sabendo quais as probabilidades de sair um número ímpar.
Mastigar a indecisão é negar a razão das várias possibilidades. Não me furto ao desconhecido. Quero percebê-lo. Porque haverá um momento em que ele se auto-destrói. E é todo o antes desse momento que atravessa. E é toda a razão oculta que procuro trazer à superfície.
Não há momentos de ruptura mais ou menos relevantes. Há romper e há reformar. E há que saber quando romper, porque reformar é um acto sempre disponível...

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