
Após as vitórias militares, Simon Bolívar encontrava-se em uma posição extraordinária. Ele era presidente da Colômbia, ditador do Peru e presidente da recém-formada Bolívia, região que havia sido chamada de Alto Peru nos tempos coloniais. O novo país foi nomeado em sua homenagem. Bastante impressionado com os Estados Unidos da América, onde diversos estados haviam se unido para formar um único país, Bolívar planejou realizar uma federação das nações da América do Sul. De fato, Venezuela, Colômbia e Equador já constituíam a República da Grande Colômbia. No entanto, ao invés de mais países se unirem à Grande Colômbia, o oposto ocorreu: a república começou a se repartir. Para agravar a situação, uma guerra civil irrompeu na Colômbia em 1826. A oposição a Bolívar começou a crescer repentinamente e em 25 de setembro de 1828, ele escapou por pouco de uma tentativa de assassinato. Bolívar não conseguiu manter a confederação dos países da América do Sul. Por volta de 1830, Venezuela e Equador já haviam deixado a união, e Bolívar, percebendo que suas ambições políticas eram uma ameaça à paz regional, renunciou em abril do mesmo ano. Quando faleceu, em 17 de dezembro de 1830, ele estava deprimido, pobre, e havia sido exilado de seu país de origem, a Venezuela. Ele morreu de tuberculose em Santa Marta, na Colômbia.
Na foto, promenor de machu pichu no Perú
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