21 março, 2006

Kollontai



Nasceu em Peterburgo, filha de um general.
Participou de movimentos revolucionários desde 1890. Em 1906 juntou-se aos mencheviques. E em 1915 tornou-se membro do Partido Comunista. Viajou com delegações do Partido Social-Democratico dos Trabalhadores na Rússia, participando de congressos em Stuttgart (1907), Copenhagen (1910), Basel (1912). Passa pela Inglaterra, Alemanha, Itália, Dinamarca, França, Suécia, Noruega, EUA... Durante a primeira guerra mundial enfrentou detenções e deportações devido a sua campanha antimilitarista. Em março de 1917 voltou à Rússia. Foi incluída no Comitê Executivo do Soviet de Petrogrado, na parte de organização militar dos bolcheviques. Era uma oradora talentosa, falava com grande desenvoltura entre soldados e marinheiros. Teve participação ativa na preparação para a rebelião armada de outubro. Depois da Revolução tornou-se Comissária do Povo.Em 1918, resolve apoiar a continuidade da Rússia na Primeira Guerra Mundial, só que modificando a guerra imperialista por uma guerra comunista. Sendo assim, abandonou o Conselho de Ministros. Mas, mais tarde reconheceu ter tomado uma posição errada.Em 1920 foi chefe da seção feminina do Comitê Central. Nos anos de 1920 e 1921 foi participante do grupo “oposição dos operários”. Ainda em 1921 e em 1922 participou do Secretariado Feminino Internacional do Comintern. Kollontai foi a primeira mulher embaixadora no mundo. Desde 1923 foi representante plenipotenciário e comercial da URSS na Noruega. Depois disso foi também no México, novamente na Noruega e depois na Suécia. Em 1945 torna-se conselheira do Ministério dos Assuntos Exteriores da URSS. Foi autora de livros e artigos sobre o movimento revolucionário feminino.
Morreu em 9 de março de 1952.

1 comentário:

Diana Martins Correia disse...

São exemplos como este que me motivam a continuar a lutar pela paridade entre os sexos e a lutar contra as barreiras que a sociedade continua a impor teimosamente às mulheres.
E não venham dizer que isso já não acontece hoje em dia, porque acontece e, ainda por cima, de formas irritantemente subtis!.
É que esta mulher, vivendo numa sociedade profundamente maschista, conseguiu destacar-se graças ao seu mérito, apesar dos inúmeros entraves com que se deparou. Nós, mulheres e homens, conseguiremos construir uma sociedade justa, a este e a outros níveis, bastando, para isso, vontade e o desejo absoluto de democracia.