
Estudante de Ciência Política na Universidade de Wyoming, Shepard era abertamente homossexual e mantinha ligações com grupos ativistas da universidade e entidades nacionais. Em Outubro de 98, numa noite, conheceu dois estranhos num bar. Ingenuamente, confessou-lhes ser gay... Os dois homens levaram-no para um campo. Matthew foi atacado a coronhadas que lhe esmagaranm o crânio, amarrado a uma cerca com o cadarço do próprio tênis, e largado inconsciente até que morresse de frio.
O julgamento dos assassinos de Matthew Shepard, condenados à prisão perpétua, transcorreu numa atmosfera de circo medieval, com a área em torno do tribunal repleta de manifestantes antigay. Gritos rancorosos ecoavam na manhã do seu funeral — contra o assassinado, entendam, não contra seus homicidas. Um cartaz dizia “Deus odeia os homossexuais”. A televisão mostrou. Os jornais e as revistas publicaram fotos.
Elizabeth Birch, do Human Rights Campaign: "Este crime não acontece num vácuo. Grupos de direita repetidamente dizem que gays e lésbicas são defeituosos, imperfeitos, e precisam de conversão".
E agora que também já aconteceu na nossa cidade, dá vontade de perguntar: "Who's next"
2 comentários:
uma qualquer outra minoría que fuja à compreensão de uma maioría, apenas pela diferença desta. aconteceu sempre em alguma medida. Irá alguma vez desparecer?
"Irá alguma vez desaparecer?" Não sei. Para mim a questão é "Vale a pena deixar de lutar?" E a resposta também é obvia para mim: NÃO
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